Neste inusitado protagonismo do
(vice-presidente da CMA) dr. João Hermínio nas Festas da Ascensão estranha-se
que o autarca não tenha posto as suas arrogadas capacidades de iniciativa, de
organização e de mobilização da sociedade civil ao serviço da autarquia onde é
alto responsável, de modo a assegurar que a CMA, mesmo na qualidade de mera
congregadora de esforços e de vontades, continuasse a ser a grande promotora
deste tradicional acontecimento, de feira travestido em festas.
Em vez disso, João Hermínio
preferiu despir a pele de vice-presidente da Câmara na hora em que esta
atravessa graves dificuldades (pelas quais ele também é co-responsável) e
assumiu-se como parte da "sociedade civil" capaz de concretizar
aquilo que ele próprio, como autarca, estranhamente não consegue!
Esta atitude não pode deixar de
ter a seguinte leitura: João Hermínio pretendeu ser o "salvador" da
Ascensão. E tem de ser interpretada como uma opção pelas suas ambições
políticas pessoais, em detrimento do interesse da CMA, que lhe cabia defender
intransigentemente na qualidade de seu vice-presidente.
O cidadão João Hermínio
recusou-se a baixar os braços, ao contrário do autarca João Hermínio, que os
deixou bem caídos.
João Bernardo Galvão Teles, Deputado municipal do CDS,
publicado na Pagina do Facebbok de Revitalizar Alenquer Decadente
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